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Obras de José de Alencar (continuação)

c) romances históricos

São os romances de fundo histórico, voltados para o período colonial brasileiro propondo uma nova interpretação para fatos marcantes do período colonial do século XVII, como a busca por ouro e as lutas pela expansão territorial.

Seus enredos denotam, em vários momentos, nacionalismo exaltado e a importância da construção histórica da pátria através da literatura.

Os principais romances desta fase são: As Minas de Prata (1865) e Guerra dos Mascates (1873). O romance As Minas de Prata retrata o início pelas minas de prata e a corrida por metais preciosos e A guerra dos Mascates trata dos conflitos entre as cidades históricas de Olinda e Recife.

d) romances regionalistas

Nesses romances, Alencar procurou dar conta da diversidade brasileira e das regiões que se encontravam distantes da corte e das principais cidades que receberam forte influência europeia. O autor desejava cobrir os territórios de maneira a mostrar como a vida de seus habitantes estava intimamente ligada ao meio físico no qual travavam contato.

Nesses romances, os homens recebem os papéis de destaque, em detrimento das personagens femininas, diversamente retratadas nos romances urbanos e sociais.

Porém, há controvérsias sobre o retrato feito por Alencar de seus homens: quando trata do nordestino e do sertanejo, Alencar consegue ser fiel à realidade por conhecer mais profundamente a região e seus habitantes. Porém, quando retrata o gaúcho o autor incorre em uma série de falhas, provenientes da falta de familiaridade com o tipo retratado e com a distância que separava Alencar do sul do país.

Os romances mais conhecidos desta fase são: O gaúcho (1870), O Tronco do Ipê (1871), Til (1872) e O Sertanejo (1875).

Como referenciar: "Obras de José de Alencar - romances históricos e regionalistas" em Só Literatura. Virtuous Tecnologia da Informação, 2007-2024. Consultado em 26/04/2024 às 11:48. Disponível na Internet em http://www.soliteratura.com.br/romantismo/romantismo18.php